O menino do pijama listrado de John Boyne foi o livro do mês.
Bruno um menino que sonhava em ser explorador, vive em Berlin com a família e seu Pai um oficial nazista é chamado para assumir a direção do campo de concentração. Bruno não entende o que fez a família se mudar para tão longe de seus amigos e seus avós que continuavam em Berlin. Bruno então observa ao longe da janela do seu quarto na nova casa, um campo, onde ele via muitas pessoas e resolveu explorar, chegou a cerca, conheceu Shmuel um menino que virou seu amigo e com quem ia conversar todas as tardes. Bruno não entendia quando seu professor, os soldados e até seu pai diziam que os judeus não eram gente, que eram pessoas más, e que estragavam a nação(alemã). Breve resumo, então a uns dias pensei bastante sobre a cena da cerca e de como Bruno entrava em conflito consigo mesmo por Shmuel ser um menino bom. Será que a questão do bom ou ruim em algumas questões não é imposto a nós diariamente da mesma forma cega e burra com que os nazistas faziam? (Óbvio que não falo dos extremos) As vezes me sinto meio escrava do modo de pensar alheio ou culpa até da nossa cultura católica de julgar o outro e achar que nós somos os corretos, de não abrir olhos e aceitar, outras culturas, outros modos, outros ideais, de achar que o correto é ser reto, seguir uma linha e usar freio de burro. Acho que deveríamos conhecer o que está ao nosso redor a fundo, o que está do outro lado do planeta, saber como é, se concorda, se faz mal, definir o que é bom e o que é ruim por você, com seus olhos, sua mente e seu coração antes de decretar algum inimigo.
O Filme também ótimo, passou muito bem a mensagem.
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